Uma pesquisa apontou que as mulheres vivem mais que os homens. O motivo? Os efeitos protetores que o estrogênio tem sobre os cromossomos.
Vamos explicar: um dos nossos melhores indicadores de longevidade é o comprimento dos telômeros. Trata-se do conjunto de informações genéticas nas pontas dos cromossomos.
O estudo feito pela University of California (EUA) sugere que o estrogênio estimula a atividade de uma enzima que ajuda a aumentar os telômeros. Assim, a expectativa de vida da mulher acaba sendo prolongada.
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Além disso, acredita-se que níveis mais altos do hormônio ajudem a manter o sistema cardiovascular em bom estado de funcionamento e a promover ossos mais saudáveis.
Com essa pesquisa, adiciona-se outro benefício do estrogênio para a mulher: a possibilidade de proteger os telômeros. Elissa Epel, principal autora da tese, afirma que “alguns estudos experimentais sugerem que a exposição ao estrogênio aumenta a atividade da telomerase, a enzima que pode proteger e alongar os telômeros”.
Se este for o caso, manter os níveis de estrogênio pode se tornar mais importante para as mulheres à medida que elas atingem a menopausa e seus níveis hormonais caem.
Existem outros motivos pelos quais as mulheres vivem mais?
Em média, as mulheres vivem cerca de cinco por cento a mais do que os homens em todo o mundo. O motivo apontado pelos especialistas são diferenças ambientais ao longo dos anos. Segundo eles, os homens são mais propensos a beber e fumar mais. Além disso, eles também têm maior risco de desenvolverem doenças cardíacas.
Contudo, acredita-se que até 2032 não existirá mais essa lacuna, à medida que as taxas de tabagismo e consumo caem e se nivelam para os dois gêneros.